quarta-feira, outubro 20, 2010

Serpente

Serpente






Serpente!

Corres de um salto para o agarrar!

Perdido, num retorno contente,

Achado numa brisa a respirar.



Intensas palavras os uniram,

Gotas quentes sentiram.

Deambulando, caminhada ausente,

Volta amada sempre presente!



Serpente!

Em tarde de canícula folgada,

Ao pôr-do-sol mordente,

Na escuridão da noite desencontrada!



Embalados foram os sonhos,

Despachados em bordéus contentores,

Uma aguardente, sede de medronhos,

Pela pena aguardo os teus odores.

 
 
T.G.