segunda-feira, maio 07, 2007

Aeroporto Internacional de Lisboa: alguns factos para a discussão.

Do interessante debate plural (com especialistas com formações académicas distintas, com defensores de várias opções e de diferentes quadrantes partidários) que teve lugar hoje na Faculdade de Economia foi possível tomar nota dos seguintes factos:

Temos hoje 10 a 12 milhões de passageiros/ ano. Em 2030 serão 20 a 30 milhões.

2,7 milhões de habitantes vivem a menos de 30 minutos da Ota, contra 1 a 1,2 milhões de habitantes para Rio Frio.

92% dos passageiros da Portela habitam a norte do Rio Tejo.

O aeroporto internacional de Lisboa serve 5 milhões de pessoas: 4 milhões vivem a Norte do Tejo, 1 milhão a Sul.

O aeroporto da Ota terá uma área disponível de ampliação cerca de 10 vezes maior que a Portela.

O aeroporto da Ota terá capacidade para ser de categoria A, isto é, para mais de 25 milhões de passageiros/ano.

O aeroporto da Ota potencia o crescimento económico – para além da grande Lisboa – da região do Oeste, do Vale do Tejo e de parte do Centro.

De todo o investimento apenas 5% será do Estado. Será gerido por privados.

Entre o Tejo e o Sado situam-se várias áreas protegidas. A importante presença de aves prejudica/ impede a construção de um aeroporto internacional.

A construção a Sul implica a construção de mais uma ou duas pontes sobre o Tejo. Alguém teria de pagar as portagens: o utente ou o contribuinte.

A construção na Ota é mais cara. Implica importantes obras de engenharia. Mas mais simples que uma travessia sobre o Tejo.

A construção a Sul implica a construção de uma cidade de apoio ao aeroporto. Na Ota há uma base urbana constituída.

Conclusão:
A pergunta não deve ser: “onde se constrói o aeroporto mais barato?”
Antes deve ser: “onde se constrói o aeroporto que melhor serve as populações, o ambiente e o desenvolvimento económico?”

domingo, maio 06, 2007

10 anos de Curso

Realizou-se ontem o almoço do curso jurídico 1992-1997.
As moças estavam ainda mais bonitas.
Os moços mais velhos...
Foi um almoço muito divertido!
Obrigado à Rita, à Diana e à Teresa por organizarem tão bem esta iniciativa!