sexta-feira, março 13, 2009

PS Coimbra aberto a coligações à esquerda

Decorreu ontem a Comissão Política da Concelhia de Coimbra do PS, num ambiente de grande unidade e disponibilidade de todos os camaradas para as batalhas eleitorais de 2009.
O PS irá somar 3 vitórias neste ano decisivo para a consolidação das reformas democráticas que o Governo PS tem vindo a implementar.

Assim, iremos brindar, em Coimbra, com uma espectacular vitória do nosso candidato, Vital Moreira, nas eleições de 7 de Junho ao Parlamento Europeu. O melhor candidato possível encabeça a lista nacional: Coimbra apresenta-se na linha da frente e na sua máxima força.

Nos inícios de Outono, José Sócrates irá renovar a sua maioria e Coimbra dará um contributo decisivo para que tal aconteça.

Finalmente, em Outubro ou Novembro, terão lugar as eleições autárquicas. O PS apresenta-se unido, com um projecto inovador e com um passado da gestão de Manuel Machado e Henrique Fernandes de que se orgulha, contra uma coligação da direita em desagregação, em crise, assolada com casos de polícia, com um Presidente de Câmara arguido em vários processos e sem vontade de aqui continuar; mas, à falta de lugares na lista para o Parlamento Europeu talvez se arraste (e com ele a Câmara e a Cidade) por aqui até às eleições em que será vencido.

Apesar disso, o PS tem a consciência de que o desafio de lutar contra o poder instalado, a nível local, é difícil.
Por outro lado, chegou a hora de aqueles que se opõem à governação da direita no município darem as mãos, repetindo as boas experiências de Jorge Sampaio, em Lisboa, há quase 20 anos atrás.

Lançou-se uma ideia de união de todas as forças de esquerda: o PS, a CDU e o BE poderiam e deveriam candidatar-se em nome da Cidade e do Concelho e resgatar a Câmara para um projecto moderno, dinâmico, que acolha os princípios do ideário republicano e de esquerda, no qual - penso - todos se revêem.

É tempo de a política local ter autonomia estratégica e programática face às lutas nacionais.
O PS manifestou alguma simpatia por uma solução de diálogo à esquerda. Que pensarão os outros partidos?