Todos os Congressos da WAML a que assisti foram bons. Todos, sem excepção!
Tudo começou com uma "yellow T-shirt" na Finlândia, que partilhei com a Paula Vítor e o Nuno Ferreira, hoje distintos colegas - Docentes de Direito - em Coimbra e em Manchester.
Continuou com uma "impressive delegation" a Maastricht onde o Centro de Direito Biomédico marcou uma forte presença e mostrou as suas credenciais científicas, com um grupo forte e renovado, e sob a liderança amena e sábia do Doutor Guilherme de Oliveira.
Desse Congresso saíram grandes frutos como a amizade académica forte do Centro de Direito Biomédico com os amigos da Bélgica, da Holanda, e dos países escandinavos. Simultaneamente foram sendo lançados contactos com o mundo latino e asiático.
Toulouse foi mais um passo importante, em que se estabeleceu a frutuosa ligação ao grupo da Prof.ª Duguet, a que se seguiu o Congresso de Pequim em 2008.
Este foi um congresso de viragem, porque em solo chinês se selou uma amizade com o Eduardo Dantas que só dá frutos grandes, típicos das terras quentes do Equador, à beira do qual, um pouquinho ali a sul, se banha o Recife.
À volta do Eduardo gera-se uma sinergia catalizadora de vontades e de projectos que, com serenidade, mas determinação, se vão realizando. É a partilha de artigos científicos, a abertura de oportunidades e a certeza de que temos o direito de ambicionar e de sonhar ir mais além. Este é o homem que - sozinho - se lança na aventura de organizar um Congresso Mundial em Maceió, em 2012, que tenho a certeza será o maior, o mais bem sucedido, o mais impressionante Congresso de sempre. Sobretudo, o que trará mais dividendos em termos de política de Direitos Humanos e de Direito da Saúde!
Porque é para isso que a WAML existe, é para isso que nos reunimos: para promover a paz e a compreensão mundiais e para implementar e fortalecer o respeito e a protecção dos direitos humanos, no domínio da saúde, em todo o mundo!
Zagreb - 10 anos depois de Helsínquia - foi um Congresso extraordinário no plano pessoal, porque fui eleito para o Board of Governors, e para a WAML porque teve um elevado nível científico, porque a organização foi eficiente e generosa e porque conquistou um conjunto grande de novos associados e introduziu nos seus quadros sociais uma geração que vai lançar esta bandeira para a ribalta da promoção da Saúde e dos Direitos Humanos nos próximos 10 a 20 anos.
Zagreb significa ainda um conjunto de amizades, sentidas amizades, que aqui se formaram, da Indonésia à Finlândia, de Israel à Austrália. Amizades promissoras para o nosso querido Direito Médico e da Saúde, amizades que são a graça mais suprema da vida.