terça-feira, junho 09, 2009

Coimbra conta o PS e com Henrique Fernandes


O Partido Socialista compreendeu a mensagem das urnas.
Os eleitores do Concelho de Coimbra não querem um PS autista, arrogante e sobranceiro. Os conimbricenses (embora menos que no plano nacional) castigaram o PS nas eleições europeias, mas aguardam os desenvolvimentos futuros para se pronunciarem sobre as eleições legislativas que ditam a sorte do Governo, bem como sobre as eleições autárquicas, que decidem sobre as dinâmicas da nossa cidade.

Devemos relembrar que quase 7% dos eleitores que se dirigiram às urnas votaram em branco. E mais de 60% não votaram.
Isso significa que, com uma equipa de excelência e com credibilidade, o PS pode ambicionar assumir a responsabilidade de dirigir as políticas da autarquia de Coimbra.

O tempo da política messiânica já passou. Um partido com a responsabilidade do PS tem que se dirigir ao eleitorado urbano, culto, exigente e responsável como é apanágio das pessoas de Coimbra.

Para isso, o PS apresentará uma lista de pessoas com provas dadas, com um percurso profissional próprio e que tenham capacidade de representar os seus concidadãos.

O rosto do PS nos últimos meses em Coimbra tem sido o de Henrique Fernandes.

Quem é? De onde vem? E para onde vai o Prof. Henrique Fernandes?

Permito-me citar uma breve nota biográfica deste cidadão de Coimbra:

Henrique José Lopes Fernandes é licenciado em Sociologia pela Universidade de Toulouse-Le-Mirail, onde obteve o DEA - Diplomme d`Etudes Approfondies, equivalente ao Mestrado.

É docente do Instituto Superior Miguel Torga desde 1974 e nele exerceu diversas funções directivas, pedagógicas e científicas, incluindo a de Presidente do Conselho Directivo.
Leccionou as disciplinas de Sociologia do Trabalho, Psicossociologia das Organizações e Psicossociologia da Comunicação.
É também coordenador científico do MBA em Gestão Autárquica.

Exerceu, de 1990 a 1999, funções autárquicas na Câmara Municipal de Coimbra (com tutela, sucessiva ou simultânea, das seguintes áreas:
Desenvolvimento Económico e Social; Centro Histórico; Planeamento Urbano; Licenciamento de Obras Particulares; Transportes e acessibilidades; Habitação; Educação.).

Foi Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra – SMUTC entre 1997 e 1999.

Fundou e dirigiu, na qualidade de Director, o ITAP - Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra, de 1990 a 1999, tendo sido também Presidente da Gerência da PRODESO, entidade suporte deste Instituto.

De 1999 a 2002 foi vice-presidente da Direcção nacional do IDICT - Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, em Lisboa.
Pertenceu à Administração da Agencia Europeia para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, sediada em Bilbao, Espanha.
Representou o Governo Português na Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, sediada em Dublin, Irlanda.

Foi, até à tomada de posse como Governador Civil, Administrador da empresa INVESVITA – Serviços na Área da Saúde, S.A.

Tem em fase final de preparação o doutoramento na Universidade da Extremadura, Espanha, sob o tema "Sociedade de risco e cultura de prevenção: a educação/formação para a prevenção dos riscos profissionais".


Estamos, pois, a falar de um cidadão que reúne virtudes importantes:
- conhece muito bem a Europa, onde viveu e estudou, alargando horizontes;
- tem um percurso profissional próprio, sendo Professor do Ensino Superior e Gestor Público e Autárquico com muita experiência;
- goza de uma excelente relação com a sociedade civil e com o mundo socio-económico no Concelho de Coimbra;
- no plano organizativo e político tem o mérito de saber ouvir, de procurar dinamizar o colectivo e de ter o rasgo de motivar as Assembleias com subtileza e eficácia;
- é um ilustre cidadão de Coimbra, cidade na qual trabalhou, formou família, cultivou amizades e ganhou o respeito de todos os que com ele convivem.

Se Henrique Fernandes for o cabeça-de-lista do PS à Câmara Municipal de Coimbra podemos ter a garantia de três pontos essenciais:
1) a Cultura e o Civismo estarão em primeiro lugar;
2) os pequenos empresários e comerciantes não serão aniquilados por projectos do grande capital que vêm destruir postos de trabalho e o tecido económico-social da nossa cidade;
3) Coimbra terá uma voz serena, sábia e respeitada que a represente em Lisboa e em Bruxelas.