terça-feira, junho 30, 2009

Associação luso-alemã de Direito

Sophia de Mello Breyner Andersen

O Rotary Club de Coimbra fará evocação de Sophia de Mello Breyner Andersen no próximo dia 2 de Julho – dia em que perfaz cinco anos da morte da poetisa – com leitura de poemas e distribuição de breve antologia.

Trata-se de um dos maiores poetas contemporâneos, cuja obra apresenta grande perfeição formal e uma escrita luminosa e solar; mostra apurado sentido de solidariedade social, de justiça e do que ela chamava ‘inteireza’; manifesta sincero fascínio pela Grécia e seus valores.

Sobre Sophia escreveu Frederico Lourenço (JN de 27. 6. 2009): «Ela encontrou uma verdade, a que chamou ‘Grécia’, que é para mim um dos mais importantes contributos para a cultura europeia no século XX». E acrescenta: «Cada vez que releio a obra poética de Sophia acho que ninguém devolveu à nossa língua tanta beleza na simplicidade».

A sessão decorre no Hotel Dona Inês, a partir das 21h30.

segunda-feira, junho 15, 2009

Praça 8 de Maio

Em 1874, nas comemorações do aniversário da entrada das forças liberais do Duque da Terceira na cidade de Coimbra em 8 de Maio de 1834, este rossio passou a ser apelidado oficialmente de “Praça Oito de Maio” por ter sido este o espaço onde as forças do referido exército desfilaram. Foi também nesta praça que funcionou o primeiro teatro público da cidade, fundado em 1835.

domingo, junho 14, 2009

Madeira em 1931

Autocarro com dois pisos

Duas equipas de futebol feminino, uma só de mulheres morenas e outra só de loiras, contrataram um autocarro de 2 andares para irem a um torneio noutra cidade.

A equipa das morenas foi no andar de baixo e a das loiras no andar de cima.

As morenas no andar de baixo iam muito divertidas e notaram que o andar de cima estava muito quieto.

Uma delas decidiu lá ir espreitar e viu que todas as loiras estavam geladas de pânico, segurando fortemente os braços de suas poltronas e todas olhando para a frente.

A morena perguntou:
- O que está acontecendo aqui? Nós devíamos ir todas alegres e felizes!
Uma das loiras vira-se e responde:

- Pois, mas vocês têm motorista!!!

Nomes...

No Registo Civil, um angolano, residente em Portugal, quer registar o seu filho recém-nascido:
- Bô dia! Eu quer registrar meu minino que nasceu otem.
- Muito bem. O seu filho nasceu ontem, é do sexo masculino... e qual é o nome?
- Marmequer Bicicreta.
- Desculpe! Quer chamar ao seu filho Malmequer Bicicleta?
- É.
- Desculpe, mas não posso aceitar esse nome.
- Não pode, porque tu é racista! Si meu minino fosse branco, tu punha.
- Não tem nada a ver com racismo. Esse não é um nome admitido em Portugal.
- Tu é racista. Si meu minino fosse branco, tu punha esse nome a ele. Tu não põe, porque meu minino é preto.
- Já lhe disse que não tem nada a ver com racismo. Malmequer Bicicleta não é nome de gente.
- Ai não! Então porque é que tu tem uma branca chamada Rosa Mota?

quinta-feira, junho 11, 2009

terça-feira, junho 09, 2009

Reunião da CPC de Coimbra

Escrito por João Luís Campos
ainda sem candidato para autárquicas

Resultados europeus preocupam Partido Socialista de Coimbra

Grosso das intervenções era de apoio e forte pressão a Henrique Fernandes,
mas à hora do fecho desta edição não havia ainda candidato votado

Os resultados das Eleições Europeias terão ajudado a baralhar ainda mais a escolha do candidato do PS à Câmara de Coimbra, apesar do grosso das intervenções que ontem se ouviam na Comissão Política Concelhia ter sido de apoio e pressão a Henrique Fernandes.

Na análise que foi feita aos resultados de domingo, quer pelo próprio Henrique Fernandes quer por outros militantes (casos de André Pereira, Carlos Cidade ou Luís Filipe Pereira), destacou-se a perda do voto jovem e urbano para o Bloco de Esquerda. A vitória do PSD nas freguesias urbanas é, assim, motivo de preocupação, como foi assumido e poderia ainda complicar a escolha do candidato. Isto porque essa análise poderia indiciar que a melhor opção seria um jovem quadro do PS, mas a verdade é que as intervenções que se fizeram ouvir depois da do presidente da concelhia foram, mesmo que com argumentos diferentes, quase unânimes: Henrique Fernandes deve ser o candidato à Câmara de Coimbra. A pressão efectuada foi assim forte .

Significativa era ainda a presença de Vitor Baptista, líder da distrital de Coimbra, naquela reunião. À hora a que fechámos a edição, começava a discursar. Mas, já numa reunião anterior da Distrital Baptista alertara para a necessidade de se fechar o dossiê rapidamente e arrancar para o terreno. Uma urgência que estes resultados de sábado terão feito ainda mais premente. Perto da uma da manhã, quando fechámos a edição, Henrique Fernandes acabara de discursar pela segunda vez. Alertou para as dificuldades da eleição que se aproximava mas dizia-se disponível para avançar, merecendo mesmo aplausos dos presentes.

A votação poderia decorrer durante a madrugada mas de facto todos os cenários estavam ainda em aberto. Mesmo o de não se votar ainda o nome, pese embora tenha ficado clara a vontade e pressão dos socialistas em torno de Henrique Fernandes.






Fonte: Diário de Coimbra - 09-06-2009

Coimbra conta o PS e com Henrique Fernandes


O Partido Socialista compreendeu a mensagem das urnas.
Os eleitores do Concelho de Coimbra não querem um PS autista, arrogante e sobranceiro. Os conimbricenses (embora menos que no plano nacional) castigaram o PS nas eleições europeias, mas aguardam os desenvolvimentos futuros para se pronunciarem sobre as eleições legislativas que ditam a sorte do Governo, bem como sobre as eleições autárquicas, que decidem sobre as dinâmicas da nossa cidade.

Devemos relembrar que quase 7% dos eleitores que se dirigiram às urnas votaram em branco. E mais de 60% não votaram.
Isso significa que, com uma equipa de excelência e com credibilidade, o PS pode ambicionar assumir a responsabilidade de dirigir as políticas da autarquia de Coimbra.

O tempo da política messiânica já passou. Um partido com a responsabilidade do PS tem que se dirigir ao eleitorado urbano, culto, exigente e responsável como é apanágio das pessoas de Coimbra.

Para isso, o PS apresentará uma lista de pessoas com provas dadas, com um percurso profissional próprio e que tenham capacidade de representar os seus concidadãos.

O rosto do PS nos últimos meses em Coimbra tem sido o de Henrique Fernandes.

Quem é? De onde vem? E para onde vai o Prof. Henrique Fernandes?

Permito-me citar uma breve nota biográfica deste cidadão de Coimbra:

Henrique José Lopes Fernandes é licenciado em Sociologia pela Universidade de Toulouse-Le-Mirail, onde obteve o DEA - Diplomme d`Etudes Approfondies, equivalente ao Mestrado.

É docente do Instituto Superior Miguel Torga desde 1974 e nele exerceu diversas funções directivas, pedagógicas e científicas, incluindo a de Presidente do Conselho Directivo.
Leccionou as disciplinas de Sociologia do Trabalho, Psicossociologia das Organizações e Psicossociologia da Comunicação.
É também coordenador científico do MBA em Gestão Autárquica.

Exerceu, de 1990 a 1999, funções autárquicas na Câmara Municipal de Coimbra (com tutela, sucessiva ou simultânea, das seguintes áreas:
Desenvolvimento Económico e Social; Centro Histórico; Planeamento Urbano; Licenciamento de Obras Particulares; Transportes e acessibilidades; Habitação; Educação.).

Foi Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra – SMUTC entre 1997 e 1999.

Fundou e dirigiu, na qualidade de Director, o ITAP - Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra, de 1990 a 1999, tendo sido também Presidente da Gerência da PRODESO, entidade suporte deste Instituto.

De 1999 a 2002 foi vice-presidente da Direcção nacional do IDICT - Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, em Lisboa.
Pertenceu à Administração da Agencia Europeia para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, sediada em Bilbao, Espanha.
Representou o Governo Português na Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, sediada em Dublin, Irlanda.

Foi, até à tomada de posse como Governador Civil, Administrador da empresa INVESVITA – Serviços na Área da Saúde, S.A.

Tem em fase final de preparação o doutoramento na Universidade da Extremadura, Espanha, sob o tema "Sociedade de risco e cultura de prevenção: a educação/formação para a prevenção dos riscos profissionais".


Estamos, pois, a falar de um cidadão que reúne virtudes importantes:
- conhece muito bem a Europa, onde viveu e estudou, alargando horizontes;
- tem um percurso profissional próprio, sendo Professor do Ensino Superior e Gestor Público e Autárquico com muita experiência;
- goza de uma excelente relação com a sociedade civil e com o mundo socio-económico no Concelho de Coimbra;
- no plano organizativo e político tem o mérito de saber ouvir, de procurar dinamizar o colectivo e de ter o rasgo de motivar as Assembleias com subtileza e eficácia;
- é um ilustre cidadão de Coimbra, cidade na qual trabalhou, formou família, cultivou amizades e ganhou o respeito de todos os que com ele convivem.

Se Henrique Fernandes for o cabeça-de-lista do PS à Câmara Municipal de Coimbra podemos ter a garantia de três pontos essenciais:
1) a Cultura e o Civismo estarão em primeiro lugar;
2) os pequenos empresários e comerciantes não serão aniquilados por projectos do grande capital que vêm destruir postos de trabalho e o tecido económico-social da nossa cidade;
3) Coimbra terá uma voz serena, sábia e respeitada que a represente em Lisboa e em Bruxelas.

Derrotas e vitórias

Os resultados desta noite devem ser analisados com frieza e sentido de rigor.

Os portugueses falaram e devemos ouvir o que eles nos disseram.

1) O PS alcança o pior resultado desde os anos 80, com a cisão causada pelo PRD.
Trata-se de um resultado muito mau, que se traduz na perda de quase metade da sua percentagem de votos face às eleições europeias de 2004 , concretamente de 44,5% para 26,5%.

Em termos de votos, a queda é muito grande, visto que o PS perde mais de meio milhão de votos: de 1516001 em 2004, passa para 945362, no dia de hoje.

2) A abstenção sendo embora muito alta (63%), não é significativamente superior à de 2004 (61,4%), sobretudo se considerarmos que o número de eleitores fantasma aumenta de ano para ano.

3) Os grandes vencedores são os seguintes:

A Direita no seu conjunto sobe cerca de 8%:
- O PSD consegue sozinho ter tantos votos quanto a coligação PSD/CDS tinha tido há 5 anos 1132769 (33,27%); hoje: 1127128 (31.69%)
e o CDS consegue um resultado muito expressivo, com 297823 (8.37%)

A Extrema-esquerda
- O Bloco de Esquerda, que passa de 167313 (4,91%) para 381791 (10.73%)

- A CDU sobre de 309401 (9,09%) para 379290 (10.66%).

Os votos brancos e nulos:
com uma espectacular subida de 87442 (2,57%)+ 47224 (1,39%) para 164831 (4.63%) + que acescem os votos nulos de 71136 (2%), ou seja: cerca de 235.000 votos, ou quase 7% dos votos...!

Feita a análise objectiva e fria dos números podemos concluir que:

- O PSD consegue manter um resultado condizente com o seu eleitorado base, sendo o número de votantes hoje claramente inferior ao resultado que Santana Lopes obteve em 2005: 1653425 votos!

Teve hoje, repito, 1127128 votos... Não é razão para cantar de galo!

O PSD tem ainda muito eleitorado potencial para conquistar.

O PS sofreu uma derrota grave, ficando abaixo do 1 milhão de votos, tendo perdido para todos, designadamente para os votos brancos e nulos, a forma suprema de protesto contra as propostas políticas apresentadas.

Vital Moreira não é o principal responsável por esta derrota. Hoje os portugueses puniram a arrogância e a sobraceira de algum PS, de alguns Ministros e alguma presunção de José Sócrates.

É tempo, portanto, de acabar toda e qualquer forma de nepotismo, aristocracia ou sobranceria dentro do PS. O partido dos "nobres do PS" - como dizia algum comentador - tem pois que ir de férias e não voltar. O PS tem que ser o verdadeiro Partido do povo de esquerda, e do povo que quer ter voz dentro do partido, não apenas dos qua animam os comícios ou enchem camionetas para a TV filmar. Não se pode admitir decisões tomadas em "petit comité", que são impostas de cima para baixo. Não se pode continuar com programas de Governo e medidas de Ministros que nunca foram debatidas nos órgãos próprios.

O Governo da arrogância e da sobranceria deve pedir a demissão e não se apresentar a eleições em Setembro. O Primeiro-Ministro tem que se apresentar com uma equipa renovada e com ideias frescas.

José Sócrates tem que mostrar agora a raça dos grandes políticos e mostrar que, tal como os gatos, tem mais vidas. O tempo de "one man show" e do omnipotente e ominisciente Primeiro-Ministro acabou.

Os portugueses têm que ter consciência que do outro lado está Ferreira Leite e Paulo Portas. Sim, Ferreira Leite e Paulo Portas... os mesmos de 2002-2005...

sexta-feira, junho 05, 2009

Eduardo Prado Coelho e os portugueses

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),
teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,
por isso façam uma leitura atenta.

Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil
para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,
onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,
reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis
que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média
e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,
ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada
finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro
e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas,
mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,
mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,
o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a
erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei
com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece
a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,
ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,
igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa
a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos,
a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses
nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,
não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco,
de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa ?... MEDITE !


EDUARDO PRADO COELHO
















________________________________________

A Terra