sexta-feira, junho 27, 2008

Um Verão que promete

Prepara-se um Verão quente.
O PCP ataca com toda a força. A raiva que lhes vai na alma é a marca de décadas de divergência. O que separa o PCP do PS é um fosso, um abismo, um rio fundo sem pontes.

O PCP continua na posição confortável de ser contra o sistema: contra o sistema capitalista, contra a democracia formal, contra a remuneração do capital e do risco, contra - numa palavra - o "thimos", de que falava Hegel.

A alegria do Senhor Jerónimo e do Doutor Carvalho é terem 70.000, 120.000, 200.000 pessoas a descer a AV. da Liberdade e gritar '25 de Abril, sempre!'

Eles... que queriam desvirtuar e destruir o cravo da Liberdade!

São esses gritos e essas marchas que vão atrair empresas? Que vão criar postos de trabalho? Que vão estimular o dinamismo dos poucos portugueses que têm ambição e espírito empreendedor?

O objectivo é só um: quanto pior, melhor.
Chegar aos 12%, sonhar com os 14%... ganhar mais umas Câmaras...
Enfim, uma estratégia de sobrevivência política, de distribuição de lugares e influências, aguardando pelos amanhãs que cantam.

Uma cantilena triste e sombria...
A coligação em Lisboa desfez-se. Anos e anos de clara maioria à esquerda do PSD saldaram-se por pouco, muito pouco...

Do outro lado, o panorama é distinto.
O PSD tem agora uma boa equipa.
Com pessoas respeitáveis e indubitavelmente bem preparadas.
Ninguém, de boa fé, pode ficar indiferente ao chamamento de figuras como Mota Pinto, António Borges ou Paulo Rangel para o primeiro plano da política no centro-direita.

O desafio para Sócrates e para o PS é agora mais sério e exige maior rigor.

O PS tem que ser capaz de se reconstruir, de criar uma dinâmica nova, não perdendo tempo com algumas figuras bassas e pouco prestigiadas do passado.

Precisamos dos nossos melhores para reformular propostas, para repensar o país e construir um programa de transformação económica, social, política e cultural.

Um PS amigo da liberdade, um PS que aposte em criar um ambiente favorável às empresas modernas e criadoras de riqueza nacional e que se bata por uma sociedade mais justa e coesa. Um Portugal culturalmente aberto e inovador!

Esta nova vida, este novo ciclo do PS e de Sócrates é já uma vitória para Portugal.

sábado, junho 21, 2008

O antes de Scolari era bom...

Veja aqui um registo único da nossa selecção.


Vejam agora com Scolari
Euro 2004
3 Vitórias - Rússia, Espanha e Holanda
1 Empate - Inglaterra (vitória nas grandes penalidades)
2 Derrotas - com a Grécia


Aqui a fase de qualificação: 9 vitórias e 3 empates (30 pontos)

Grupo 3: 1º Portugal, 30; 2º Eslováquia, 23; 3º Rússia, 23; 4º Estónia, 17; 5º Letónia, 15; 6º Liechtenstein, 8; 7º Luxemburgo, 0

Mundial 2006
4 vitórias - Angola, México e Irão, Holanda
1 empate - Inglaterra (vitória nas grandes penalidades)
2 derrotas - França e Alemanha

Conclusão:
Scolari conseguiu manter o nível que Portugal vinha mostrando desde 96. Mas não foi mais além, porque não consegue ganhar a grandes equipas e com os nosso iguais empata.

Assim, qualquer um faria o que ele fez. E um treinador bom, como o Mourinho, por exemplo, faria muito melhor.

Portugal 2 - Alemanha 3

3 erros da defesa;
2 erros de Ricardo;
2 erros do árbitro (um penalty sobre Nuno Gomes e um empurrão sobre Ferreira)
e Portugal fora do Euro.
Os nossos gloriosos rapazes, depois das mordomias e o aconchego de 3 jogos em cerca de um mês, chegaram à grande arena de Basileia visivelmente desorientados.

Julgavam ser melhores. Os "craques da bola"...
Mas, afinal, os grandões dos alemães tinham mais pernas, mais fôlego e sobretudo mais precisão de passe e de remate.

Em 5 minutos e com 2 golos, a Alemanha reduziu a selecção portuguesa à sua triste vulgaridade.

Uma selecção que empata ou perde constantemente com selecções onde o futebol é desporto de terceira categoria, como a Finlândia, ou países com estrutras ainda débeis, como a Sérvia e a Polónia.

Ao minuto 30 já todas as pessoas, excepto os fanáticos lusos, como eu, percebiam que ainda estamos num nível inferior e que os 3-1 de há 2 anos não foram um mero acaso: é teimosia.

E há responsáveis por isto.
O principal chama-se Luiz Felipe Scolari.
Um homem que nunca critiquei, nem adorei, que sempre vi com a pura indiferença, mas algum gozo.
Contudo, agora que caiu o pano, percebi tudo com grande clareza: este treinador sabe muito pouco de futebol europeu.A defesa "homem a homem" nos livres e nos cantos é um erro!

Custou-nos a final de 2004, custou-nos o Euro 2008.
Quantos golos teremos sofrido na sequência de bolas paradas e de cruzamentos para a área?

A culpa é em grande parte do Ricardo e de quem o seleccionou, mas é sobretudo da má estratégia defensiva.

Depois, falta estratégia.
Falta pensar a 90 minutos!
Falta o requinte de saber jogar xadrez...
Se os alemães são maiores e mais pesados, significa que no 1 para 1 nos últimos 40 metros, o nosso Ronaldo ou Simão ou Deco iriam sempre ganhar!
Então, era preciso fazer o "catanagio". Deixar a Alemanha dominar e surpreender pelas costas!E se não conseguíssemos nada em 70 minutos... bem... não se esqueçam que os nossos rapazes tiveram 8 dias de descanso e os matulões alemães só 2 ou 3 noites.

Era evidente, como se viu, que eles iam "estoirar" ao minuto 70... teríamos então 20 minutos para "matar" o jogo!
Mas nada disso foi pensado.
Apenas a vã glória de exibir um "futebol bonito", "domínio de jogo", "controlo de bola". ... Para quê?

Venha um treinador português, um estratega, que perceba de táctica e deixe as mezinhas e as rezas em paz.
Força Portugal!

sexta-feira, junho 13, 2008

Um dia feliz para Coimbra

O Primeiro-Ministro, acompanhado de alguns Ministros, veio celebrar um Protocolo que garante à Universidade:
- a nova Biblioteca da Faculdade de Direito
- o Tribunal Universitário
- um centro de orientação para turistas.

Desta forma o Governo português empenha-se na candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial da UNESCO.

Sócrates demonstra que aposta em Coimbra, que respeita Coimbra, que transforma Coimbra numa cidade do século XXI. Já assim foi com o Pólis, assim será com estas obras.

Um dia triste para a Europa

E vejam como os comunistas rejubilam...
Os amanhãs que cantam da experiência libertadora soviética aguardam estas almas...

Fiquem bem. Eu fico mal, triste e amargurado.
Um povo que enriqueceu graças à Europa, um povo ingrato que vota Não a um Tratado que nos permitiria viver a 27 ou a 30 e não apenas a 15.
Vamos em frente. Vamos vencer outras batalhas!