Passaram 3 anos desde a minha primeira visita e uma verdadeira Revolução graça por este país.
Não são as auto-estradas, nem belas estações de comboio.
Não são os complexos desportivos nem os lares de idosos em cada lugar.
Não são os investimentos públicos que dão nas vistas.
São os restaurantes, os hoteis, as lojas, o modo de vestir das pessoas, o excelente nível dos serviços... são estes factores, advindos de uma vontade colectiva de superar as dificuldades, de vencer na Europa plural, de se comparar com os vizinhos do norte, que faz da Estónia um caso de sucesso.
Um país pequeno que aposta na formação das pessoas, no espírito de iniciativa e de risco empresarial, mas assente no sentido estético dos investimentos e que se está afirmar por mérito próprio.
Aqui não se vêm placas de comparticipação da União Europeia.
E a corrupção... quase ao nível da Finlândia, isto é, é residual e não tolerada pela sociedade.
O povo não aceita corruptos. A população exige honestidade e dignidade aos políticos e à Administração Pública.
Tartu está lindíssima nesta tarde de Primavera quente, a atingir os 21.º C.
Tallin ostenta belos Museus, frondosos parques e um porto que acolhe permanentemente turistas escandinavos que invadem a cidade para gozar o fim-de-semana.